quarta-feira, 23 de março de 2011

A partir de agosto aulas de música serão obrigatórias na grade curricular das escolas.

A partir do segundo semestre todas as escolas de educação infantil e do ensino fundamental terão que oferecer aulas de música para os alunos das redes pública e particular. A decisão de tornar a disciplina obrigatória foi tomada há quase três anos. A Lei 11.769, sancionada em agosto de 2008 torna a música conteúdo obrigatório do currículo da Educação Básica. Apesar disso, a menos de cinco meses para o prazo final, poucas escolas estão preparadas para a mudança.

A Lei não obriga que as aulas sejam ministradas por profissionais com formação específica em música. O parágrafo que especificava a questão foi vetado, por recomendação do Ministério da Educação acatada pela Presidência da República. A alegação é que seria difícil estabelecer o que seria essa formação específica em atividade fartamente enraizada nas práticas sociais do país. A qualificação de professores de música ainda é um ponto delicado e desigual. Segundo a secretária de Estado da Educação do Acre, Maria Corrêa da Silva, alguns estados têm professores com formação adequada, outros não. Assim, a saída seria estabelecer parcerias com outras instituições, como secretarias de cultura para o ensino conjunto da disciplina.

O conteúdo curricular de música não pode se restringir a um conhecimento teórico. Deve ser constituido de atividades que ponham o aluno em contato com as diferentes manifestações culturais relacionadas com a música, afirma a secretária. Para a coordenadora de Estudos e Qualificação do Cemus na Funarte, Maya Suemi Lemos, é necessário estabelecer uma estratégia de ação específica na área de música, como a criação de editais de incentivo a programas de capacitação.


Fonte: Colégio Harmonia

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia internacional da Sindrome de Down

A sindrome de Down é uma anomalia nos cromossomos que ocorre em 1,3 de cada 1000 nascimentos e é um dos defeitos genéticos mais comuns que afeta todas as raças em todos os niveis econômicos e sociais. Por motivos ainda desconhecidos, um erro no desenvolvimento da célula leva a formação de 47 cromossomos, um a mais do que o normal. O material genético em excesso muda levemente o desenvolvimento regular do corpo e do cérebro deixando a pessoa com algumas limitações. O diagnóstico pode ser feito nas primeiras semanas de gestação, por isso é importante que as futuras mamães façam sempre o pré-natal. Dessa forma é possível preparar o ambiente - fisico e psicologico - para receber essa criança especial.

Em geral, as crianças com Síndrome de Down podem fazer a maioria das coisas que qualquer criança pequena pode fazer, tais como falar, caminhar, vestir-se e aprender a ir ao banheiro. No entanto, geralmente aprendem mais tarde que as outras crianças. O desenvolvimento se difere em pouca coisa das demais, dessa forma a criança pode frequentar uma escola de ensino regular, pois, o convívio entre crianças portadoras e não portadoras da síndrome é positivo para ambas e faz com que cresçam sem nenhuma restrição ou preconceito. 

Entretanto, é importante lembrar que algumas crianças portadoras da Sindrome de Down podem não se adaptar as escolas e vice-versa. A pscicóloga, terapeuta de família e doutoranda em psicologia clínica na PUC do Rio de Janeiro, Fernanda Travassos, lembra que o nosso modelo de educação tem um padrão que não contribui muito para a inclusão. "Mas com freqüência percebemos boas experiências de inclusão em escolas consideradas ‘alternativas’, são as escolas construtivistas, a montessorianas, e outras", explica. Esses aspectos devem ser considerados pelos pais na hora da fecharem sua decisão.

Tratar de uma criança com Sindrome de Down não é fácil, mas tratar de crianças “normais” também não é. O mais importante é o reconhecimento dessa criança como uma pessoa e não como um deficiente. Apesar do aspecto fisico diferente, isso não afeta necessariamente sua saúde. É importante que os pais dessas crianças procurem irformações sobre a Síndrome, fazendo pesquisas, lendo, procurando especialistas, associações e grupos de apoio. A criança deve ter um papel tão ativo e importante como os seus irmãos, sendo tratada da mesma forma, ou seja, com naturalidade. A família deve ensinar e ajudar a criança a evoluir, mas sem que ela se torne dependente, porque quanto mais ela aprender a cuidar de si própria, melhores condições terá para enfrentar o futuro.

A intervenção precoce é essencial para diminuir os efeitos negativos que a sídrome pode ter no desenvolvimento da criança e deve ser iniciada o mais rápido possível, de preferência logo após o nascimento. A medicina têm evoluido cada vez mais e hoje oferece diversos serviços e tratamentos específicos para que esses pequenos possam crescer de maneira saudável e feliz, como deve ser com qualquer outra criança.

Fonte: Guiainfantil.com, Guia do bebê e cuidamos.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

Esporte na infância: A importância do incentivo saudável.


A prática de esportes e exercícios físicos é recomendada por especialistas para o desenvolvimento do corpo e da mente e o incentivo deve começar desde a infância. As crianças estão aptas para o esporte logo nos primeiros meses de vida. Com cinco ou seis meses, assim que conseguem movimentar bem os braços e as pernas, já podem começar o seu envolvimento com o mundo esportivo. Nessa fase o esporte indicado é a natação que estimula o desenvolvimento neuromotor, fortificação da musculatura, aumento da capacidade cardíaca, além de ajudar crianças com problemas respiratórios.

O judô também pode ajudar crianças com pouca massa muscular a fortalecer seu corpo. Nesses casos, o direcionamento da criança para um esporte específico causado por motivos de saúde pode acabar estimulando a buscar uma performance, não só seguir por simples ordem médica. Fernando Scherer, o Xuxa, é um exemplo de criança que começou a nadar devido a problemas respiratórios e acabou se tornando um dos melhores velocistas do mundo nas piscinas.


O mais importante é manter o esporte como forma de ocupação e desenvolvimento da criança. Se ela vai ou não se destacar na sua modalidade só o tempo e as conseqüências podem dizer. Se os treinos não servirem para que ela alcance grandes performances, ao menos podem torná-la mais saudável física e mentalmente, e menos suscetível ao mundo das drogas, entre outros problemas sociais.

Contudo, o treinamento intensivo precoce, com o objetivo de criar futuros campeões certamente é nocivo, declaram os profissionais no assunto. Nessa etapa, as crianças não querem que as atividades sejam uma obrigação, mas sim que façam parte de sua rotina diária. O treinamento intensivo precoce se caracteriza por sessões (de 6 a 7 horas semanais até 3 ou 4 horas diárias) e intensidade do trabalho exigido. Nele, não são levados em conta as particularidades próprias, orgânicas, suas fases de desenvolvimento e a psicologia da criança. Além de danos físicos e psíquicos o exagero no treinamento pode levar ao que os especialistas chamam de Síndrome de Saturação Esportiva, caracterizada por certa apatia e até aversão pelo esporte. São aquelas crianças que despontaram como futuros campeões, mas que desistiram das competições por exclusiva má orientação escolar, técnica, médica ou familiar.

É importante que haja um ambiente agradável, com brincadeiras e muita diversão, para que elas se sintam envolvidas e o momento se torne extremamente prazeroso. Devemos respeitar as necessidades e os interesses das crianças, saber que tipo de atividades que as motivam, enfim devemos de todas as formas minimizar as possíveis pressões que, na grande maioria das vezes, já começam em casa, quando os pais que não tiveram sucesso esportivo na infância depositam toda sua frustração em desejo de ver o seu filho como um esportista de renome.

Incentivar de maneira saudavel as crianças ao esporte com certeza trará muitos beneficios para a sua vida. Além dos aspectos fisiológicos e motores, dentre outras coisas, o esporte tem a competência de ensinar à criança a lidar e se relacionar com companheiros e adversários, desenvolver valores de cooperação e respeito às diferenças, aprender a conviver com conquistas e frustrações, conhecendo seus limites e suas potencialidades.
 
Fonte: Edição do Brasil, Alobebê

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dislexia: conheça os sintomas e evite preconceitos.

Atraso no desenvolvimento da linguagem, dificuldade de memorizaração, leitura, escrita e compreensão de textos podem ser sinais de DISLEXIA. 

A dislexia é uma dificuldade na leitura, escrita e soletração de palavras, frases e textos que pode comprometer seriamente a evolução escolar de crianças acometidas pelo distúrbio. Normalmente, o disléxico tem atraso na aquisição da linguagem, é propenso a trocar letras na hora de falar, apresenta dificuldades em assimilar as cores, números em sequência e memorização de músicas. A aversão a livros e a tudo relacionado à escrita é inevitável, pois, para os disléxicos, essa representação da linguagem nada mais é do que uma grande sopa de letrinhas. É uma dificuldade duradoura que manifesta-se já na primeira infância em crianças inteligentes e sem quaisquer perturbações sensoriais ou psíquicas. Contudo, o diagnóstico só pode ser conclusivo quando a criança inicia a alfabetização. 

É preciso uma investigação criteriosa realizada por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo. O diagnóstico é fechado depois da exclusão de outros fatores, como deficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais congênitas ou adquiridas e desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar. Apesar de atingir grande parte da população mundial - em torno de 15% - a doença ainda é pouco divulgada e grande parte das crianças disléxicas sofrem com o preconceito. Muitas acabam abandonando a escola após serem taxadas de "burras" ou "preguiçosas". Frases como "ela não aprende porque não quer" "tem preguiça de ler e escrever" "não gosta de estudar" são comuns e representam um grande desestimulo para o aprendizado.

"É tudo muito confuso para a vítima desse transtorno. Os disléxicos têm baixa autoestima, julgam que são incapazes e fogem de tudo relacionado à escrita. Ao mesmo tempo, eles desenvolvem outras habilidades muito bem e entram em conflito por conta disso”, explica a psicóloga infantil Vânia Jughartha Bonna

Não existe um padrão, mas as vítimas desse distúrbio geralmente são excelentes em artes plásticas, música e matemática. O nível de inteligência é, no mínimo, na mesma média apresentada pela população em geral. “Albert Einstein, físico alemão que propôs a teoria da relatividade e conquistou o Prêmio Nobel de Física em 1921, era disléxico. Em anos de experiência, nunca avaliei um disléxico que não tivesse uma inteligência superior”, afirma a fonoaudióloga e psicóloga Alice Sumihara.

A dislexia pode variar de leve à severa. “Em casos raros, a pessoa jamais conseguirá ser alfabetizada. Já nas situações em que ela se apresenta de forma moderada ou leve, desde que acompanhados e tratados, os disléxicos conseguem desenvolver mecanismos para driblar as dificuldades e levar uma vida acadêmica normal. Muitos se formam e são profissionais extremamente bem-sucedidos”, garante Alice. O tratamento depende do grau de intensidade da dislexia.O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e diagnóstico. Em 2008 foram realizados, em todo o país, 3.482.600 atendimentos relacionados ao problema, segundo o Ministério da Saúde.

Após diagnósticado do problema, é importante deixar claro para a criança que a dislexia não significa falta de inteligência, má alfabetização, preguiça ou desatenção. É essencial que os pais e professores acompanhem e motivem a criança dentro das suas limitações.

FONTE DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS, AGÊNCIA BRASIL E PORTAL DA DILEXIA

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como lidar com a preguiça pós-férias das crianças

Voltar das férias, retomar a rotina e os afazeres não é tarefa fácil nem para os adultos nem para os pequenos. Algumas crianças não apresentam dificuldade para voltar as aulas, mas outras não podem nem ouvir falar dos afazeres sem ter uma dor de barriga instantânea. Para lidar com situações como esta os pais devem ter bastante paciência e compreensão, afinal, mudar a rotina de uma hora para outra não é tarefa fácil para ninguém.

O primeiro passo é descobrir o que esta resistência quer dizer. "O 'não quero ir para a escola' pode ter vários sentidos", alerta a psicoterapeuta Ana Gabriela Andriani, doutora em Psicologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Pode ser apenas uma recusa natural e passageira à ideia de voltar a acordar cedo, ter menos tempo para brincadeiras e mais responsabilidades - do mesmo tipo que qualquer adulto sente ao terminar as férias e encarar a volta ao trabalho. Basta conversar com a criança e explicar que esta preguiça é natural, que todos sentem, mas que nem por isso podemos ficar em casa para sempre.


Outras vezes a resistência se apresenta mais constante, tendo aparecido inclusive antes das férias. Nesse caso, o motivo pode estar escondido em uma mudança na rotina escolar: troca de professora, de classe ou de escola ou até mesmo ameaças de bullying. "O diálogo com a escola é fundamental", define Ana Gabriela. Só assim os pais podem entender se a resistência à volta às aulas é só manha ou se esconde algum problema mais sério.

Não querer voltar para a escola pode ser um alerta para um problema muito comum entre as crianças de hoje: o excesso de atividades extracurriculares impostas pelos pais. A garotinha que faz balé às terças e quintas, natação às quartas e sextas e piano às segundas e sábados certamente vai sentir muita falta de um mês em que teve tanta tempo livre - um verdadeiro artigo de luxo para ela.

Os pais se esquecem de que tempo livre, para uma criança, significa tempo para brincar. E brincar é essencial. "A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo, da criatividade. A criança precisa de tempo para ser criança", ressalta a psicoterapeuta.

Dicas práticas
Para que a transição da rotina seja o mais suave possível, O psicoterapeuta familiar João David Cavallazzi Mendonça sugere que os pais estabeleçam uma mudança gradual. Se a criança está dormindo mais tarde e acordando mais tarde, que tal, alguns dias antes do retorno à escola, já colocá-la mais cedo na cama - e acordá-la mais cedo também? O ideal é aproximá-la ao máximo da rotina que volta em breve, tanto em horários de sono como nos de refeições.

Incluir a criança na preparação da volta às aulas é outra ideia. "Peça ajuda para lavar a mochila, preparar os uniformes, comprar o material de reposição", indica o psicoterapeuta. Vale também ler um trecho de um livrinho ou apostila que será solicitado no segundo semester - tudo para que seu filho vá se habituando com a presença destes elementos de volta ao seu dia a dia.


FONTE: VIRTUAL.COM

quarta-feira, 2 de março de 2011

Como prevenir o desaparecimento de crianças

Um dos maiores medos dos pais é o desaparecimento de crianças. Só em 2010, foram 4.477 desaparecimentos de crianças e adolescentes no Rio Grande do Sul, 13% a mais do que o ano anterior. Significa que a cada duas horas uma criança sumiu no Estado – ou 12 por dia. Mas, como consolo, houve 3.883 localizações – a maior parte de adolescentes que voltaram voluntariamente. Só na Capital, sumiram três a cada dia. A maior parte dos casos considerados misteriosos envolvem os pequenos e até motivaram uma CPI na Câmara dos Deputados que investiga os motivos do desaparecimento de crianças e adolescentes.

A presidente e uma das fundadoras da ONG Mães da Sé, Ivanise Esperidião da Silva Santos trabalha desde 1995 para reencontrar a filha, Fabiana, que sumiu aos 13 anos, a 120 metros do portão, quando voltava da casa de uma amiga. Segundo Ivanise, por trás do sumiço duradouro de crianças e adolescentes pode haver crimes graves, entre eles, tráfico de drogas, exploração sexual e tráfico de seres humanos. "Quanto mais o tempo passa, menores são as chances de a família reencontrar a pessoa procurada."

Ivanise afirma que fatores culturais ainda atrapalham a identificação de pessoas desaparecidas. Ela desfaz, por exemplo, o mito de que a família tem de esperar 24 horas antes de registrar na polícia o desaparecimento de uma pessoa. "Isso nunca existiu. Ninguém tem de esperar 24 horas para registrar desaparecimento. Algumas delegacias e delegados criaram esse tabu. Mas não é o delegado que vai determinar o tempo para que seja elaborada a ocorrência", disse ela.

Segundo a organização não governamental Mães da Sé a maioria das crianças desaparecidas é menina e tem menos de dezoito anos. A maior parte é de famílias de baixa renda - em oito mil casos só três são de classe média. E curiosamente a criança não some no meio de uma multidão como a gente pensa, mas sim perto de casa

Alguns cuidados que podem fazer a diferença:
  • Desde cedo, ensine à criança o nome completo do pai e da mãe 
  • Tire o RG (Registro de Identidade Civil) da criança o quanto antes 
  • Ensine à criança o número do telefone de casa
  • Oriente a criança a não dar informações a qualquer estranho que se aproxime
  • Oriente a criança a não receber doces, balas e brinquedos de desconhecidos
  • Garanta que a criança esteja sempre acompanhada de alguém de confiança da família.
  • Procure saber quem são os amigos da criança 
  • Preste atenção no comportamento de famílias cujos pais evitem contato da criança com a vizinhança 
  • Converse sempre com seus filhos 
  • Observe mudanças no comportamento de seus filhos
  • Orientar a criança quanto ao uso do cartão telefônico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de parentes, e avisá-los desta orientação;
  • Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;
Como ajudar
  • Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado ao menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
  • Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o fato à Polícia para queprestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
  • Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.
  • Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.
O número nacional para informações sobre crianças desaparecidas é o Disque 100. 
Maiores informações:
Ministério da Justiça: http://www.desaparecidos.mj.gov.br/
Rio Grande do Sul: http://www.desaparecidos.rs.gov.br/


FONTE: DIGA NÃO A EROTIZAÇÃO INFATIL , GUIAME, DIARIO GAÚCHO.