segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia internacional da Sindrome de Down

A sindrome de Down é uma anomalia nos cromossomos que ocorre em 1,3 de cada 1000 nascimentos e é um dos defeitos genéticos mais comuns que afeta todas as raças em todos os niveis econômicos e sociais. Por motivos ainda desconhecidos, um erro no desenvolvimento da célula leva a formação de 47 cromossomos, um a mais do que o normal. O material genético em excesso muda levemente o desenvolvimento regular do corpo e do cérebro deixando a pessoa com algumas limitações. O diagnóstico pode ser feito nas primeiras semanas de gestação, por isso é importante que as futuras mamães façam sempre o pré-natal. Dessa forma é possível preparar o ambiente - fisico e psicologico - para receber essa criança especial.

Em geral, as crianças com Síndrome de Down podem fazer a maioria das coisas que qualquer criança pequena pode fazer, tais como falar, caminhar, vestir-se e aprender a ir ao banheiro. No entanto, geralmente aprendem mais tarde que as outras crianças. O desenvolvimento se difere em pouca coisa das demais, dessa forma a criança pode frequentar uma escola de ensino regular, pois, o convívio entre crianças portadoras e não portadoras da síndrome é positivo para ambas e faz com que cresçam sem nenhuma restrição ou preconceito. 

Entretanto, é importante lembrar que algumas crianças portadoras da Sindrome de Down podem não se adaptar as escolas e vice-versa. A pscicóloga, terapeuta de família e doutoranda em psicologia clínica na PUC do Rio de Janeiro, Fernanda Travassos, lembra que o nosso modelo de educação tem um padrão que não contribui muito para a inclusão. "Mas com freqüência percebemos boas experiências de inclusão em escolas consideradas ‘alternativas’, são as escolas construtivistas, a montessorianas, e outras", explica. Esses aspectos devem ser considerados pelos pais na hora da fecharem sua decisão.

Tratar de uma criança com Sindrome de Down não é fácil, mas tratar de crianças “normais” também não é. O mais importante é o reconhecimento dessa criança como uma pessoa e não como um deficiente. Apesar do aspecto fisico diferente, isso não afeta necessariamente sua saúde. É importante que os pais dessas crianças procurem irformações sobre a Síndrome, fazendo pesquisas, lendo, procurando especialistas, associações e grupos de apoio. A criança deve ter um papel tão ativo e importante como os seus irmãos, sendo tratada da mesma forma, ou seja, com naturalidade. A família deve ensinar e ajudar a criança a evoluir, mas sem que ela se torne dependente, porque quanto mais ela aprender a cuidar de si própria, melhores condições terá para enfrentar o futuro.

A intervenção precoce é essencial para diminuir os efeitos negativos que a sídrome pode ter no desenvolvimento da criança e deve ser iniciada o mais rápido possível, de preferência logo após o nascimento. A medicina têm evoluido cada vez mais e hoje oferece diversos serviços e tratamentos específicos para que esses pequenos possam crescer de maneira saudável e feliz, como deve ser com qualquer outra criança.

Fonte: Guiainfantil.com, Guia do bebê e cuidamos.com

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